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A defesa e a conservação do patrimônio público estão na ordem do dia - assim como a cultura como um todo. A Cidade Universitária, em São Paulo, reúne um rico acervo de esculturas espalhadas pelo campus. Parte dessas obras será destacada em uma série de fotografias que serão publicadas no Jornal da USP a partir de hoje e durante toda a semana que vem.
A Torre do Relógio, na Cidade Universitária, em São Paulo - Foto: Cecília Bastos/USP Imagens
A Torre do Relógio foi inaugurada em 1973 – há exatos 50 anos, portanto. O projeto do arquiteto paulistano Rino Levi, nos anos 1950, foi criado para o estudante contemplar e refletir sobre o seu cotidiano na Universidade de São Paulo. Mas são os 12 desenhos em baixo e alto-relevo desenvolvidos por Elizabeth Nobiling que destacam a Torre do Relógio como um dos monumentos marcantes de São Paulo. A professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP foi convidada especialmente por Levi para repensar o tema. Criou seis imagens em cada um dos lados da torre para representar o Mundo da Fantasia e o Mundo da Realidade.
A face da Fantasia foi composta de cima para baixo, representando a Poesia; Ciências Sociais; Ciências Econômicas; Música, Dança e Teatro; Artes Plásticas e Arquitetura; e a Filosofia. Já a face da Realidade, também observada de cima para baixo, destaca a Astronomia; Química; Ciências Biológicas; Física; Ciências Geológicas; e Matemática.
Na base circular da torre está a frase do professor Miguel Reale, reitor da USP em 1949 e 1950 e entre 1969 e 1973: “No universo da cultura, o centro está em toda parte”.
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.