No próximo ano, a rede pública de saúde vai oferecer um novo tipo de insulina — o análogo de ação ultrarrápida. O medicamento é produzido a partir da insulina humana, modificada para que tenha um tempo de ação mais curto e uma potência maior.
A insulina análoga de ação rápida é indicada especificamente para quem tem diabete tipo 1, quando não há produção de insulina pelo corpo. A alteração é mais comum entre crianças e adolescentes.
“Esse tipo de insulina é usado principalmente antes das refeições, para ‘queimar’ o que o indivíduo vai comer”, explica o professor Raphael Liberatore Júnior, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.
O professor lembra que a mudança da insulina regular para o análogo deve ser feita a partir de orientação médica e que a novidade é um benefício para a população. “A partir do momento em que o paciente está treinado para usar esse tipo de insulina, ele tem maior liberdade tanto no horário de se alimentar quanto no tipo de alimento que vai ingerir”, diz Liberatore.