Um artigo divulgado recentemente pela Vital Strategies e pela NCD Alliance mostrou uma preocupante relação entre os gastos com subsídios a combustíveis fósseis e os custos médicos para lidar com seus impactos na saúde. Anualmente, são gastos US$ 300 bilhões em subsídios, que geram US$ 2,7 trilhões de despesas na área da saúde. Nos países de baixa e média renda, os custos dos subsídios chegam a ser cinco vezes maiores do que o investimento total em saúde dos governos.
O professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da USP, explicou como funciona essa conta e ressaltou a ideia de economia ambiental, sub-ramo da economia que procura alocar os recursos naturais de forma mais eficiente.
Saldiva apontou como os poluentes liberados pelos combustíveis fósseis afetam nosso corpo e quais as principais consequências da inalação dessas substâncias para a saúde. O professor também disse acreditar que questões culturais e econômicas são os maiores empecilhos para a implementação de uma matriz energética mais limpa e sustentável.
Confira acima a matéria completa.