A ONU alertou a comunidade internacional a respeito da nanotecnologia no sentido de enfatizar a necessidade de fiscalização para as aplicações dos estudos.
No entanto, o coordenador do Núcleo de Apoio à Nanotecnologia e Nanociências da USP, Henrique Eisi Toma, explica que essa nova área da ciência permite manipulação dos processos em escalas moleculares e celulares. Hoje, os smartphones são exemplos dessa aplicação, pois possuem nanochips.
Ao contrário da ONU, que estimou o mercado de nanotecnologia em 55 bilhões para 2022, o professor pensa que a nanotecnologia terá mercado ainda maior. Apesar disso, Toma concorda com a necessidade de atenção à segurança, para que empresas possuam os devidos equipamentos para produção das nanopartículas.
O professor destaca a importância do momento histórico atual para o Brasil não deixar de investir nessa tecnologia, que será cada vez mais importante no futuro. Para tanto, ele enfatiza a necessidade de colocar a pauta da nanotecnologia na educação.
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