Dezesseis anos depois do 11 de Setembro, Nova York volta a ser palco do terror, desta vez pelas mãos de um imigrante uzbeque, Sayfullo Saipov. Em seu comentário semanal para a Rádio USP, a professora Marília Fiorillo ressalta que o suposto autor do atentado – que vitimou oito pessoas – não era um extremista quando chegou aos Estados Unidos, mas converteu-se ao fundamentalismo islâmico pela internet.
Para a colunista, essa nova modalidade de violência, anônima, que se vale de vans e armas de imitação, “talvez fosse melhor definida como um niilismo digital, que se propaga com a mesma velocidade das fake news“. Ainda segundo ela, o niilismo terrorista digital é estarrecedor, mas não menos do que a resposta dada pelo presidente Donald Trump, “que acusou as leis de imigração vigentes de lenientes e a justiça americana de ser condescendente demais com os imigrantes”.
Trump quer Saipov na prisão de Guantánamo. No entender da colunista, não existe pior resposta para o niilismo digital do que essa. Ouça a íntegra da coluna, clicando no link acima.