Uma linha muito tênue diferencia a depressão pós-parto de outras doenças, como o baby blues ou melancolia pós-parto. Quem apresenta o problema costuma ter humor deprimido, perda de prazer nas atividades, alteração de sono e do apetite, dificuldade de concentração e para tomar decisões. Esses sintomas, que se iniciam no período de puerpério e deveriam sumir, perduram por muito tempo. Normalmente, essa mãe já apresentou quadro depressivo anteriormente; além disso, fatores externos podem contribuir para a alteração como: gravidez de risco, percepção de baixo suporte social e conflito conjugal, entre outros problemas.
Tânia Lucci, psicóloga especializada em Pesquisa do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da USP, aprova o projeto de lei em tramitação no Senado e já sugeria, durante seu mestrado e doutorado, um acompanhamento dessas gestantes. Ouça no player acima a íntegra da matéria.
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