Buscar uma alimentação mais saudável é uma preocupação do ser humano há muito tempo. Em 1970, a busca por alimentos livres de produtos químicos começou, mas foi em 1990 que ocorreu uma explosão nesse sentido. As novas tecnologias permitiram que houvesse uma expansão em sua produção, diminuindo o impacto ambiental e os resíduos de veneno em frutas, verduras e legumes.
Em função do crescimento desse mercado, no final da década de 90, surgiram discussões em torno do tema, mas só em 2003 foi definido o que é produção orgânica, assim como a elaboração de normas para o controle de sua produção. Para garantir a qualidade e a idoneidade desses alimentos, surgiu o selo Orgânico Brasil, que deve estar presente na embalagem de todo alimento desse tipo.
Mas, como reconhecer se um produto vendido direto do consumidor é ou não orgânico? O professor Carlos Armênio Khatounian, do Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz de Piracicaba da USP, disse que “a legislação permite que os produtos vendidos nas feiras livres, específicas de produtos orgânicos, não precisem de selo.
As bancas devem ter expostas, aos olhos do comprador, um diploma que mostre que o produtor tem produtos orgânicos”. No entanto, apesar de a venda de produtos orgânicos ter crescido, seu preço ainda é elevado, impedindo que seja consumido por todos. Entre os fatores para esse preço diferenciado está o fato de os alimentos exigirem mais cuidados, atenção e mão de obra. Os custos para o transporte e deslocamento também influenciam no valor final.
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