Com Neymar, Gabriel Jesus e Philippe Coutinho o hexa vem, certo? De acordo com um grupo de estatísticos de diferentes universidades, não. Eles realizaram um estudo com dados objetivos e subjetivos que lhes permitiram chegar à conclusão de que a favorita é, mais uma vez, nossa carrasca da última copa: a Alemanha.
O professor Francisco Louzada Neto, do Instituto de Ciências Matemáticas e Computação (ICMC) da USP em São Carlos e diretor do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) da USP, conta que os dados usados se dividem em objetivos e subjetivos. Os objetivos têm como base o ranking de seleções da Fifa; já os subjetivos remetem a informações trazidas por especialistas – tanto da mídia como pessoas com interesse e conhecimento – que colaboram com o projeto. A partir dessa combinação de informações de diferentes naturezas, o professor diz que é possível que se faça uma previsão baseada em probabilidades.
O professor explica que a seleção alemã se manteve no topo do ranking em todas as três modelagens realizadas, e que isso demonstra o comportamento da seleção e os resultados obtidos por ela, e é isso que a coloca como favorita, com 17,6% de chance de título, segundo Louzada Neto. Completando o top 3, vêm Brasil e Bélgica, empatados com entre 13 e 14% de chance, seguidos pela Espanha, com 12%. O estatístico alerta, no entanto, que, apesar da previsão de que exista uma possibilidade de 60% de chance que uma dessas quatro seleções vençam a Copa do Mundo, é muito difícil que se faça uma previsão pontual de qual será, de fato, campeã.
Jornal da USP no Ar, uma parceria do Instituto de Estudos Avançados, Faculdade de Medicina e Rádio USP, busca aprofundar temas nacionais e internacionais de maior repercussão e é veiculado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré.
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