Anãs marrons são descritas como objetos com mais massa que um planeta, porém não grandes o bastante para serem consideradas estrelas.
De acordo com o professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, João Steiner, além do tamanho, o que diferencia uma estrela de um planeta é a emissão ou não de luz. No caso da anã marrom, há a queima do elemento deutério, um tipo de hidrogênio mais pesado, com fraca emissão de luz – e, justamente por isso, é bastante difícil observá-la.
Mas recentemente foram observadas as anãs marrons com mais massa já encontradas, Epsilon Indi B e C, no limite superior da categoria, que podem mudar um pouco o que se sabe sobre a evolução das estrelas. Até porque, só agora começam a se acumular dados sobre esses objetos difíceis de serem estudados, para que a teoria seja checada.
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