Em sua coluna, Guilherme Wisnik chama a atenção para um livro de poemas de nome Trânsito, de um poeta norte-americano traduzido para o português pelos também poetas
Marília Garcia e Leonardo Gandolfi. O diferencial, segundo o colunista, é que eles não se limitaram somente a traduzir o livro do inglês para o português, mas realizaram um trabalho que intitulam de “dublagem”, em que, a partir das informações do trânsito veiculadas por uma rádio brasileira, especializada no tema, transcrevem o procedimento, adaptando-o às idiossincrasias locais e constituindo “um registro antropológico muito forte do nosso imaginário e da nossa cultura”.