Fim do auxílio emergencial preocupa as famílias na segunda onda de covid-19

Setenta milhões de pessoas que estavam na informalidade foram atendidas pelo programa federal durante a vigência do auxílio emergencial

 29/01/2021 - Publicado há 4 anos     Atualizado: 02/07/2024 às 13:49
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Foto: Marcelo Casal Jr. – Agência Brasil
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O ano de 2021 chega com vários problemas para as famílias brasileiras. Fora os aumentos e contas típicas do início de ano, o auxílio emergencial ficou lá em 2020. O maior programa de transferência de renda da história do País foi oficialmente encerrado na virada do ano. Foram injetados R$ 21 bilhões por mês na economia brasileira. Paralelamente a esse quadro, estão a falta de emprego e a vacina contra a covid-19 que, apesar de já ter chegado ao País, não estará disponível tão cedo para a maioria da população produtiva do Brasil, justamente os jovens, que não estão incluídos em nenhum dos grupos criados pelo governo.

O professor de Economia Brasileira Amaury Gremaud, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da USP, entende que a situação deve ser complicada, mas que ela poderia ter sido muito pior.  Já o professor de Direito Econômico e de Economia Política da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, José Maria Arruda de Andrade, lembra que o auxílio foi criado justamente por causa da pandemia de covid-19, por isso não poderia ser extinto, já que a doença ainda não acabou. Além disso, esse dinheiro conseguiu movimentar vários setores da economia, como construção civil, supermercado e varejo.


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