O ano de 2021 chega com vários problemas para as famílias brasileiras. Fora os aumentos e contas típicas do início de ano, o auxílio emergencial ficou lá em 2020. O maior programa de transferência de renda da história do País foi oficialmente encerrado na virada do ano. Foram injetados R$ 21 bilhões por mês na economia brasileira. Paralelamente a esse quadro, estão a falta de emprego e a vacina contra a covid-19 que, apesar de já ter chegado ao País, não estará disponível tão cedo para a maioria da população produtiva do Brasil, justamente os jovens, que não estão incluídos em nenhum dos grupos criados pelo governo.
O professor de Economia Brasileira Amaury Gremaud, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da USP, entende que a situação deve ser complicada, mas que ela poderia ter sido muito pior. Já o professor de Direito Econômico e de Economia Política da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, José Maria Arruda de Andrade, lembra que o auxílio foi criado justamente por causa da pandemia de covid-19, por isso não poderia ser extinto, já que a doença ainda não acabou. Além disso, esse dinheiro conseguiu movimentar vários setores da economia, como construção civil, supermercado e varejo.