O gigante das redes sociais mergulha na maior crise de confiança já enfrentada por uma rede social desde que a internet passou a dominar o cotidiano de cidadãos em todo o mundo. Da quebra de sigilo para fins comerciais à pirataria política em vários países, passando por sucessivos pedidos de desculpas, confissões de ex-executivos relatando práticas abusivas e, finalmente, sofrendo perdas patrimoniais expressivas na Bolsa de Nova York, o Facebook pode estar no começo do seu fim. O cenário favorece o surgimento de novas plataformas e ameaça outros gigantes como Google e Amazon.
Na União Europeia, entra em vigor a partir de maio a mais rigorosa revisão das normas de proteção à privacidade de cidadãos digitais. No Brasil, que já foi destaque mundial na regulação da vida digital, o debate patina e o governo ignora a evolução da agenda internacional sobre direitos e garantias na internet.