O primeiro boletim Pílula Farmacêutica desta semana explica quais são os riscos da prescrição indiscriminada do metilfenidato, mais conhecido por seu nome popular, ritalina.
O psicotrópico metilfenidato é receitado para pessoas que sofrem de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, o TDAH. O medicamento promove a melhora na concentração e diminuição do cansaço dos pacientes, porém existem algumas controvérsias sobre o uso indiscriminado do medicamento.
A ritalina possui o mesmo mecanismo de ação das substâncias anfetaminas e da cocaína, que são altamente viciantes. Esses tipos de substância aumentam a concentração de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer, que possui um efeito de êxtase no cérebro. Isso pode estimular o usuário a querer tomar mais do que a dose recomendada, tornando-o dependente.
O boletim Pílula Farmacêutica é apresentado pelos alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, com supervisão da professora Regina Célia Garcia de Andrade. Trabalhos técnicos de Luiz Antonio Fontana.
Ouça acima, na íntegra, o boletim Pílula Farmacêutica.