Entenda quais são os riscos da prescrição indiscriminada da ritalina

O uso inadequado pode levar os pacientes à dependência do medicamento

 19/08/2019 - Publicado há 5 anos
Por
Logo da Rádio USP

O primeiro boletim Pílula Farmacêutica desta semana explica quais são os riscos da prescrição indiscriminada do metilfenidato, mais conhecido por seu nome popular, ritalina. 

O psicotrópico metilfenidato é receitado para pessoas que sofrem de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, o TDAH. O medicamento promove a melhora na concentração e diminuição do cansaço dos pacientes, porém existem algumas controvérsias sobre o uso indiscriminado do medicamento. 

A ritalina possui o mesmo mecanismo de ação das substâncias anfetaminas e da cocaína, que são altamente viciantes. Esses tipos de substância aumentam a concentração de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer, que possui um efeito de êxtase no cérebro. Isso pode estimular o usuário a querer tomar mais do que a dose recomendada, tornando-o dependente. 

O boletim Pílula Farmacêutica é apresentado pelos alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, com supervisão da professora Regina Célia Garcia de Andrade. Trabalhos técnicos de Luiz Antonio Fontana.

Ouça acima, na íntegra, o boletim Pílula Farmacêutica.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.