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Segundo o doutor em ciência política pela USP e diretor da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, Oscar Vilhena, o silêncio da sociedade perante a votação que pode afastar Michel Temer da presidência é um quase um alheamento. Dessa forma, a tendência é que as forças atuais permaneçam no poder e a reforma política não seja realizada.
O professor explica que o provável resultado a favor de Temer na Câmara demonstra descolamento entre os interesses do parlamento e da sociedade. Para ele, a justificativa da necessidade da aprovação das reformas é cínica e estritamente política. Vilhena ainda esclarece que, caso o processo não seja autorizado a seguir ao STF, não haverá arquivamento e Temer terá que responder à justiça ao deixar o cargo.
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