Os dados do Ministério da Saúde são preliminares, mas animadores. A gravidez na adolescência teve uma redução de 17% no período de 2004 a 2015. Em números absolutos, a redução foi de 661.290 nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos de idade, em 2004, para 546.519, em 2015. O levantamento é do Sinasc, o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos.
Alguns fatores contribuem para esse resultado, como atuação multidisciplinar dentro das escolas, nas consultas com os pais, na distribuição de preservativos.
A informação é a grande aliada nessa estratégia, segundo o médico contratado do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto Caio Antonio de Campos Prado. Para ele, o objetivo é tentar zerar o número de nascimentos não desejados, principalmente na adolescência.