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Quatro novas linhas de ônibus circulares no campus da USP na Cidade Universitária, no Butantã, incluindo uma linha interna, pretendem tornar os percursos mais rápidos e, consequentemente, diminuir os tempos de espera nos terminais e nos pontos de ônibus. Isso acontecerá a partir do dia 2 de setembro, quando a Prefeitura do Campus USP Capital-Butantã (PUSP-CB) vai implementar as reivindicações e propostas elaboradas através de consulta pública, realizada on-line por usuários e também por um Grupo de Trabalho, formado por discentes, docentes e funcionários da USP.
Segundo informações da prefeitura nas redes sociais, essa reestruturação é mais uma tentativa de melhorar o desempenho dos circulares: “Esperamos que ela seja bem-sucedida, mas sabemos que a demanda deste serviço exige modos de transporte de alta capacidade, como metrô, trem, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)”. As quatro linhas funcionarão de segunda a sexta-feira, nos períodos da manhã, tarde e noite. São elas: 8082-10, Cidade Universitária – Metrô Butantã; 8083-10, Cidade Universitária – Metrô Butantã; 8084-10 – Metrô Butantã – Cidade Universitária; e 8085-10, Circular USP.
As linhas atuais serão mantidas, com ajustes nos horários de funcionamento nos dias úteis. De segunda a sexta-feira, durante a madrugada, e aos sábados e domingos, durante 24 horas, é possível utilizar as linhas 8012-10 (Metrô Butantã-Cidade Universitária) e 8022-10 (Metrô Butantã – Cidade Universitária).
Hermes Fajersztajn, professor da Escola Politécnica (Poli) da USP e coordenador do Grupo de Mobilidade da Prefeitura, explica que apesar do grande desembolso da USP com o contrato de transporte no campus, a qualidade destes serviços é o maior motivo de reclamações que chegam à Prefeitura. “No início do ano foi feita uma consulta à comunidade em que foram destacadas várias reivindicações em relação aos circulares. A PUSP-CB montou um grupo com participação de professores, alunos, empresa de consultoria especializada e participantes do GT de Mobilidade do Plano Diretor, aberta para a participação de quaisquer interessados, para montar uma proposta que atendesse a essas reivindicações”, destaca.
Para Fajersztajn, mesmo sabendo que a quantidade de passageiros que chega em cada composição do metrô não é compatível para ser transportada por frota de ônibus, o grupo buscou uma reformulação nos itinerários para melhorar a qualidade. “Serão trajetos menores com redução no tempo de viagem, que permitirão um maior número de partidas. As linhas percorrerão as grandes avenidas e locais com grande concentração de pessoas. Também haverá uma linha circular que não sai do campus”, explica o professor.
Confira os mapas com as novas linhas e percursos:
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Veja mais informações sobre os trajetos de cada uma das linhas clicando aqui.
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