No último domingo (12), os suíços referendaram, por ampla maioria, uma medida do governo federal que facilita a nacionalização de imigrantes em terceira geração. Para consolidar a nacionalização, o candidato deve ter no máximo 25 anos de idade, além de ter nascido na Suíça e estudado numa escola do país por pelo menos cinco anos.
Também é necessário que um de seus pais tenha nascido em território suíço e tenha estudado numa instituição de ensino suíça por cinco anos. Por fim, um de seus avós deve ter nascido na Suíça ou ter sido contemplado com uma autorização para morar no país.
Durante a campanha do referendo, o Partido Popular Suíço (SBP) – representante da direita populista – disseminou diversos comentários islamofóbicos e antimuçulmanos a fim de “alertar” o povo suíço de uma possível “superpopulação estrangeira no país e uma entrada maciça de muçulmanos”. Apesar desse discurso, somente 25 mil jovens serão beneficiados no primeiro ano e outros 2.300 anualmente durante a próxima década.
Sobre este tema, a Rádio USP conversou com a professora Marília Fiorillo, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Acompanhe a entrevista concedida ao jornalista Victor Matioli: