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Em qualquer idade, o impacto causado pela atividade física no organismo é sempre positivo, assegura o professor José Carlos Farah, que observa que os benefícios são proporcionais à idade e que sempre é tempo de fugir do sedentarismo e de melhorar a qualidade de vida. Vários estudos mostram que a prática da atividade física, em qualquer idade, pode diminuir em até 35% o risco de mortalidade por quaisquer causas, além de retardar os efeitos do processo de envelhecimento, otimizar os sistemas orgânicos, estimular o bem-estar e as relações interpessoais. Além de deixar o corpo preparado para a rotina diária, os exercícios físicos atuam diretamente nos sintomas de estresse, ansiedade e depressão.

Após os 40 anos,  o sedentarismo tende a atuar de maneira muito contundente, afetando muito as condições de saúde e o surgimento das doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão, diabete, obesidade e alguns tipos de câncer. “Verificar as condições de saúde e orientação profissional se tornam condições básicas para iniciar um programa de atividade física”, recomenda ele. “Em princípio, qualquer atividade física é recomendável e, dependendo da pessoa, começar com atividades menos intensas é melhor. Como exemplo, é melhor caminhar do que fazer crossfit. Com o tempo de prática, é recomendável que se vá aumentando a intensidade e o número de vezes por semana em que é realizada e também variar a modalidade escolhida, desde que o organismo esteja adaptado. No início, é recomendável que se atente à técnica do movimento e não quantas vezes fazemos. Exercícios de flexibilidade, aeróbios, como caminhada, corrida, natação, remo, ciclismo, entre outros, e de resistência muscular, como a musculação, são obrigatórios. Devem ser realizados de forma progressiva e devemos priorizar o descanso. É no descanso que absorvemos todos os benefícios da prática da atividade física.”

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