TSE cria comissão para aprimorar tecnologia e transparência das eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passa a contar com uma Comissão de Transparência das Eleições, composto de representantes de órgãos públicos e da sociedade civil, além de especialistas em tecnologia da informação

 22/09/2021 - Publicado há 3 anos     Atualizado: 29/09/2021 as 8:21

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A eficiência do voto eletrônico aparece como um atributo de destaque positivo nas eleições brasileiras – Foto: Senado Federal – Foto: Fotos Públicas
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Com intuito de resguardar a integridade das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil passa a contar com uma Comissão de Transparência das Eleições (CTE). O grupo, composto de representantes de órgãos públicos e da sociedade civil, além de especialistas em tecnologia da informação, visa a ampliar a fiscalização e a transparência no processo eleitoral. Os trabalhos da comissão vêm para complementar um desempenho seguro, no que diz respeito à fraude, e elogiado do sistema eleitoral brasileiro.

Nesse sentido, a eficiência do voto eletrônico também aparece como um atributo de destaque positivo nas eleições brasileiras. As “camadas” de segurança de uma urna eletrônica aparecem tanto no meio físico quanto no meio virtual. Além disso, o próprio cidadão pode realizar o Teste Público de Segurança (TPS) das urnas. “Até agora, não achamos nenhuma falha nos TPSs que pudessem alterar o resultado de uma eleição”, revela o professor Bruno de Carvalho Albertini, da Escola Politécnica da USP e integrante da CTE.

Ele também ressalta o teste de integridade, em que são retiradas urnas que já estariam sendo usadas para serem submetidas a simulações. “Cada vez que o TSE desenvolve alguma coisa, nós fazemos testes exaustivos para garantir que aquela alteração não gere nenhum problema no programa que está rodando na urna”, explica Albertini. Em caso de irregularidades, a própria urna conta com uma sinalização e os cartórios eleitorais já estão abastecidos de urnas reservas.

Essa se soma a outras tantas medidas que visam a garantir a integridade de processos eleitorais no Brasil. “O TSE, quando criou essa comissão (CTE), se mostrou aberto ao diálogo com a sociedade civil e com a academia”, afirma Albertini, lembrando que vários dos integrantes da comissão têm conhecimento apurado do funcionamento técnico das urnas. “São pessoas que vão poder olhar para a urna e dizer para a população brasileira realmente o que está lá dentro.”


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