Blog

Nesta coluna do Observatório da Inovação, o professor Glauco Arbix alerta para a importância de se difundir informações pelas mídias digitais, imprensa, amigos e vizinhos sobre os cuidados contra a covid-19. O mês de março de 2021 se encerrou com a triste marca de 3.869 mortes contra o vírus em 24 horas, um recorde desde o início da pandemia.

“Se não houvesse como enfrentar a covid, o que fazer? Mas existe como fazê-lo! O problema é que o governo federal e muitos governos estaduais se recusam a enxergar  aquilo que está diante do nariz, aquilo que faz parte da realidade”, afirma o professor, argumentando que as regiões que estão mais acometidas pela doença devem adotar medidas radicais de lockdown para estancar o alastramento da doença, de forma pactuada, para que haja o maior número possível de adesão. “É preciso implementar a estratégia da testagem, rastreamento e isolamento dos casos, ninguém está brincando, é umas das maiores crises sanitárias e humanitárias da história da humanidade.” 

O colegiado e professores titulares da Faculdade de Medicina da USP se coligaram e divulgaram um manifesto composto de 72 professores titulares, muitos especialistas em epidemiologia e virologia, em doenças respiratórias, cardiológicas, alertando que o País está à beira de um colapso generalizado. Um dos alertas é sobre a necessidade da coordenação entre níveis administrativos para otimização do SUS. “Tem o que fazer, sabe-se o que fazer, a ciência ensina a gente, os cientistas sugerem, é preciso que o governo concorde. Por mais que seja doloroso falar dessa forma, o governo dorme na incompetência”, conclui Arbix.

.