Este foi o ano da assimilação, não da inovação, diz colunista

Para Luli Radfahrer, 2020 foi marcado pela consolidação de tendências no cotidiano, como o trabalho remoto e reuniões virtuais

 18/12/2020 - Publicado há 3 anos

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Na coluna de hoje (18), Luli Radfahrer faz uma retrospectiva do ano de 2020. Ele conta que cresceu a implementação de ferramentas relacionadas ao trabalho remoto e comércio eletrônico, principalmente por conta da pandemia, o que trouxe à tona discussões sobre segurança digital. No entanto, apesar da consolidação desses artifícios no cotidiano, o professor conta que o ano “não trouxe nada de novo”: “O que mudou foi o ‘como’. Mudamos a forma de comércio eletrônico, mas ele já existia. Reuniões virtuais já existiam. Serviços de entregas já existiam. Mas não houve mudanças nas redes sociais, na internet das coisas, computação em nuvem ou data science, fazendo com que este ano seja marcado não pela inovação das coisas, mas sim pela sua assimilação”.

Para o especialista, 2020 foi ano de transformação de tendências em realidade. Para 2021, pode-se esperar uma amplificação de tudo que se viu neste ano, com o trabalho remoto ainda sendo priorizado. Além disso, várias inovações mais transparentes devem surgir em relação a infraestruturas e capacidades tecnológicas, reforço de inteligência artificial, entre outras.


Datacracia
A coluna Datacracia, com o professor Luli Radfahrer, vai ao ar quinzenalmente, sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP Jornal da USP e TV USP.

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