Apesar de lenta, transição energética apresenta sinais animadores

Após cerca de 25 anos caminhando lentamente, essa transição poderá ganhar fôlego, com ações dos setores político e privado em direção à neutralidade carbono

 29/10/2020 - Publicado há 3 anos
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O professor José Eli da Veiga considera que, dentre os aspectos animadores em relação à questão, estão iniciativas do setor privado. Na sua opinião, houve um despertar significativo, com um anúncio recente da Climate Action 100+, que é a principal articulação do setor em favor do clima. “Eles anunciaram que irão vigiar as 161 maiores empresas do mundo para ver em que ritmo elas estão chegando perto de alguma coisa que possa ser considerada neutralidade carbono”, diz Eli da Veiga.

No campo político, o colunista destaca como principal mudança o recente anúncio do ditador chinês, Xi Jinping, dizendo que a China pretende atingir sua neutralidade carbono em 2060. “Se compararmos essa atitude com a posição da China nas negociações que levaram ao Acordo de Paris, há cinco anos, foi uma reviravolta”, analisa o colunista, lembrando que as expectativas animadoras poderão também se confirmar no caso da eleição de Joe Biden nos EUA. O colunista dá detalhes sobre esse raciocínio no artigo de sua autoria veiculado hoje (29) no jornal Valor Econômico, intitulado Segunda Marcha pelo Clima.


Sustentáculos
A coluna Sustentáculos, com o professor José Eli da Veiga, vai ao ar quinzenalmente quinta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção na Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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