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Como informa a professora Marisa Midori, a pergunta da coluna Bibliomania desta semana, “Livros ainda são importantes na vida acadêmica?”, nasceu de uma série de leituras suas acerca da história das editoras universitárias e, em particular, a trajetória das editoras universitárias no Brasil. “Podemos dizer que a produção científica brasileira se concentra nas universidades e se organiza, sobretudo, nos programas de pós-graduação.”

Para a professora, o que vivemos hoje é um fenômeno muito semelhante ao que Frédéric Barbier denominou, para os primórdios da era de Gutenberg, de um crash mídias. “E esse quadro nos permite pensar que a ciência pode ser difundida através de múltiplos canais: livros, artigos científicos, publicações de divulgação ou vulgarização científica, os quais, por sua vez, podem circular no suporte impresso ou no meio digital.”

A outra pergunta é tema de análise: “Qual o papel do livro impresso nessa nossa infosfera científica?”. A resposta vem através de uma pesquisa realizada por Aline Borges de Oliveira, em 2018, na Universidad Complutense de Madrid, em que os resultados reforçam a importância do livro porque ele permite a difusão do conhecimento de uma forma mais extensa, elaborada e profunda; porque contribui para uma melhor explanação gráfica de áreas que exigem esse requisito; e, finalmente, porque o livro não perdeu sua aura de qualidade.

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