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Nesta edição da coluna Minuto do Cérebro, o professor Octávio Pontes Neto fala sobre os efeitos da cafeína no organismo humano. Explica que a cafeína é o agente psicoativo mais consumido em todo o mundo, já que está presente no café e em chás. E que, nos Estados Unidos, 85% da população adulta consome em média 135 miligramas de cafeína diariamente, o equivalente a uma xícara e meia de café. A ingestão regular da bebida, informa Pontes Neto, é a principal fonte de cafeína entre adultos, porém, entre adolescente, as fontes da substância são refrigerantes e chocolate. 

Embora diversos estudos apontem que o consumo excessivo do café e da cafeína aumente o risco cardiovascular e de câncer, o professor lembra que pesquisas mais recentes “têm sugerido que a ingestão moderada dessas substâncias parece estar associada a benefícios à saúde”, já que no café existem outras substâncias biologicamente ativas, além de quantidades moderadas de magnésio, potássio e vitamina B3. “Esses componentes em conjunto parecem reduzir o estresse oxidativo, melhorar a microbiota gastrointestinal, além de modular o metabolismo de gorduras e de glicose”, explica o especialista.

Para o cérebro, Pontes Neto conta que a cafeína tem sido associada a diversos efeitos, como o aumento no estado de vigilância e alerta e redução do risco de depressão e mal de Parkinson. Além disso, a substância “parece aumentar também o efeito de anti-inflamatórios não-esteroidais e acetaminofeno (paracetamol) no tratamento de cefaleia e outras dores faciais”. No entanto, em altas doses, a cafeína pode aumentar o risco de insônia e de ansiedade. Uso moderado da substância é a recomendação do professor, além de ressaltar a importância de novos estudos que revelem os efeitos da cafeína na saúde. 

Ouça no link acima a íntegra da coluna Minuto do Cérebro.

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