Pesquisas da USP da década de 60 já buscavam melhor entendimento do racismo

Trabalhos da época demonstram como o mundo profissional no Brasil era branco, com exclusão de uma maioria de cidadãos negros, lembra Eunice Prudente

 24/07/2020 - Publicado há 4 anos

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Movimentos sociais e sociedade civil através da sociabilidade natural dos humanos e a racionalidade demonstram por meio da história ações conjuntas em busca do exercício de direitos, enfrentamento de autoritarismo, racismo e sexismo. O racismo estrutural mostra a importância de estudos e pesquisas interseccionais entre a desigualdade social e a discriminação racial, sobretudo no mercado de trabalho. Impressiona que, muitas vezes, há exigências de uma meritocracia, de uma formação profissional, intelectual de excelência numa sociedade, como a brasileira, tão desigual, onde o ensino, a educação, as oportunidades para o conhecimento não fazem parte de uma justiça distributiva. Não estão realmente presentes.

A professora Eunice Prudente “ressalta a contribuição da nossa Universidade de São Paulo, na década de 60 do século 20, da Escola Paulista de Sociologia, cujas pesquisas e estudos interseccionais, sociologia, história, antropologia e economia propiciaram melhor visão e entendimento, inclusive do racismo, integrada principalmente por Florestan Fernandes e outros estudiosos. Pesquisas demonstram como o mundo profissional no Brasil era branco, com exclusão de uma maioria de cidadãos negros”.


Educação e Direitos
A coluna Educação e Direitos, com a professora Eunice Prudente, no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e  TV USP. 

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