Tópico importante na atual agenda da política externa brasileira, a indefinição sobre a presidência do Mercosul continua na pauta do Ministério das Relações Exteriores brasileiro e na dos demais membros do bloco comercial. A situação vem se arrastando desde que o Uruguai – não levando em conta a posição contrária de Brasil, Argentina e Paraguai – insistiu em passar a presidência para a Venezuela, que nunca cumpriu os compromissos assumidos quando da assinatura do protocolo de adesão.
Para o embaixador Rubens Barbosa, o custo de o Mercosul não contar, atualmente, com uma presidência é grande, mas não maior do que o custo de se ter a Venezuela como líder do bloco comercial do Cone Sul. Além do aspecto comercial, há um outro lado igualmente importante, que prevê que os países membros do Mercosul assumam compromissos ligados aos direitos humanos, o que a Venezuela também nunca fez.
O impasse está estabelecido, mas o embaixador Rubens Barbosa acredita que ele não tardará a ser superado.
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