Hidrelétrica de Belo Monte faz população de Altamira dobrar em dois anos

Superpopulação acarreta problemas de infraestrutura devido à alta demanda nas áreas da saúde e educação

 16/10/2019 - Publicado há 5 anos     Atualizado: 28/04/2020 as 13:23

 

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Nesta edição, o professor Evandro Mateus Moretto, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, fala sobre os impactos da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

Belo Monte está sendo construída na bacia do rio Xingu, próximo ao município de Altamira, no norte do Estado do Pará. Segundo o professor, além de não cumprir totalmente a promessa de desenvolvimento local a hidrelétrica causou danos para a região, como dificuldades enfrentadas pela agricultura familiar, que não faz parte do circuito beneficiado pela geração de renda da usina.

Outro dano comentado por Moretto é a superlotação da cidade. Ele conta que a população de Altamira praticamente dobrou num período de dois anos: saltou de 90 mil habitantes para 170 mil, acarretando problemas de infraestrutura, com grande demanda para as áreas de educação, saúde, habitação e saneamento básico. 

Ambiente É o Meio é uma produção da rádio USP Ribeirão Preto em parceria com professores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP e Programa USP Recicla da Superintendência de Gestão Ambiental (SGA) da USP.

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