Professores de diversas Unidades se reuniram hoje, dia 14 de agosto, no auditório do Centro de Difusão Internacional (CDI), para o Terceiro Encontro de Docentes da USP, com o objetivo de discutir a carreira e a avaliação docente na Universidade.
Na abertura do evento, o reitor Vahan Agopyan lembrou que, apesar das dificuldades enfrentadas atualmente – como o risco de perda de competitividade dos salários dos professores de instituições estaduais frente aos das federais –, a carreira docente continua instigante e promissora.
“Estamos vivendo um momento complicado, em que sofremos ataques diversos e somos mal compreendidos. Mas esse momento passará. Por isso, não permitam que a agressiva situação externa afete nossas atividades. Temos que continuar nos esforçando para que nossa carreira pessoal seja brilhante. É a somatória de carreiras brilhantes que faz com que as estaduais paulistas sejam as universidades brasileiras mais renomadas e as que, de fato, mais contribuem para melhorar a qualidade de vida de todos os brasileiros”, ressaltou.
Carreira e avaliação
O primeiro palestrante convidado foi o reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Marcelo Knobel, que falou sobre o desenvolvimento docente para uma carreira efetiva naquela instituição. Em seguida, o professor da Faculdade de Educação (FE), José Sérgio Fonseca de Carvalho, analisou a crise da universidade e os paradoxos da avaliação.
Encerrando o evento, o professor da Escola Politécnica (Poli), Marcílio Alves, um dos organizadores do encontro, abordou o tema da avaliação docente e o professor pleno.
O Encontro de Docentes da USP é uma iniciativa dos representantes das categorias docentes no Conselho Universitário, com o objetivo de discutir a carreira acadêmica e a avaliação. O primeiro encontro aconteceu em 2016 e o segundo, em 2018.
A edição deste ano foi organizada por um comitê formado pelos professores Amâncio Jorge Oliveira, Ana Estela Haddad, Bruno Caramelli, Luiz Fernando Ramos e Marcílio Alves.
