Na segunda edição do Pílula Farmacêutica desta semana, o tema abordado é a tricomoníase, uma infecção sexualmente transmissível e extremamente comum nos dias atuais.
Apesar de ser mais comum entre as mulheres, atingindo principalmente o trato vaginal inferior, a infecção também pode acontecer no trato genital masculino. O protozoário é transmitido na relação sexual. Não é comum o parasita infectar outras partes do corpo, como as mãos, a boca ou o ânus.
Depois do contágio, os primeiros sinais e sintomas da doença podem levar de cinco a 28 dias para aparecerem. Nas mulheres, pode ser um corrimento com odores desagradáveis, sangramentos vaginais, coceiras na região e dores ao urinar. Os homens também podem apresentar corrimentos, ardência ao urinar e ejacular, entre muitos outros sintomas, mas podem variar de pessoa para pessoa.
O tratamento é feito com o uso de antibióticos e é importante que o paciente não tenha relações sexuais durante o processo. Mesmo após o desaparecimento dos sinais, as relações devem ser feitas com o uso de preservativos e observar constantemente a presença dos corrimentos.
O boletim Pílula Farmacêutica é apresentado pelos alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP com supervisão da professora Regina Célia Garcia de Andrade. Trabalhos técnicos de Luiz Antonio Fontana. Ouça, no link acima, a íntegra do boletim.