O físico Valtencir Zucolotto, professor titular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), foi nomeado pelo reitor, Vahan Agopyan, novo coordenador do Polo do IEA em São Carlos a partir de 4 de fevereiro, para um mandato de quatro anos. Ele assume a coordenação em substituição ao arquiteto Renato Luiz Sobral Anelli, professor titular do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) do mesmo campus.
O reitor escolheu Zucolotto a partir de lista tríplice votada pelo Conselho Deliberativo (CD) do IEA, na qual constavam também os nomes de Cibele Saliba Rizek, professora titular do IAU, e Carlos Alberto Montanari, professor titular do Instituto de Química de São Carlos (IQSC). Na escolha dos coordenadores e vice-coordenadores dos Polos de São Carlos e Ribeirão Preto, os diretores de unidades de cada campus enviam ao CD uma lista com os nomes de no mínimo quatro candidatos ao cargo, da qual o CD escolhe a lista tríplice encaminhada ao reitor.
Zucolotto integra o Departamento de Física e Ciências dos Materiais, onde coordena o Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano). Graduado em Engenharia de Materiais pela UFSCar, onde também fez o mestrado, tornou-se doutor na mesma área pela Escola Politécnica (Poli) da USP. Fez estágio na Universidade de Massachusetts em Lowell, nos EUA, e foi professor visitante na Universidade Joseph Fourier, na França.
Ele se dedica principalmente a pesquisas em nanomedicina, desenvolvimento de nanomateriais para diagnóstico e terapia, polímeros, automontagem, biossensores e nanocompósitos. Já escreveu mais de 160 artigos em revistas internacionais e 14 capítulos de livros. É editor associado da revista Journal of Biomedical Nanotechnology, editor da série de livros Nanomedicine and Nanotoxicology (Springer) e faz parte do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Editores Científicos (Abec).
Zucolotto atua também na área de escrita científica, ministrando cursos anuais em São Carlos, cursos on-line e minicursos em várias universidades do Brasil e do exterior sobre como escrever artigos científicos e editoração científica.
Mauro Bellesa / IEA
