Dois rankings internacionais, divulgados nos dias 30 e 31 de outubro, classificaram a USP como a melhor universidade brasileira da América Latina.
No ranking da Quacquarelli Symonds (QS), que identifica as melhores instituições de ensino superior da América Latina, a USP é a universidade brasileira mais bem colocada, aparecendo na segunda posição, atrás apenas da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Chile. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é a terceira colocada.
Publicado desde 2011 pela QS, organização britânica de pesquisa em educação, especializada em instituições de ensino superior, o ranking classifica as 300 melhores universidades da América Latina, levando em consideração os desafios e as oportunidades específicas que as instituições encontram na região para serem reconhecidas regional e globalmente.
A USP obteve a pontuação máxima em seis dos oito indicadores avaliados: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, publicações por faculdade, quantidade de professores com doutorado, impacto na internet e rede de pesquisa internacional. No item citações científicas, a Universidade obteve pontuação 82,9 (no total de 100) e, no critério proporção de professor para estudante, a pontuação foi de 58,3. No cômputo geral, a medida da USP foi 98,8.
Em outras classificações divulgadas pela QS neste ano, a USP também está em posição de destaque. Na edição mais recente do ranking de universidades dos países que compõem o Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a USP foi a universidade brasileira mais bem colocada, ficando na 14ª posição.
No ranking mundial da consultoria, a USP foi classificada como a 118ª melhor universidade do mundo. Essa foi a melhor colocação alcançada pela Universidade desde que o ranking começou a ser publicado, em 2004.
Além da classificação geral, a USP também sobressai nos rankings específicos da instituição. No QS World University Rankings by Subject, a USP ficou entre as melhores universidades do mundo em 41 das 48 áreas de concentração avaliadas – e, em dez áreas, ela ficou entre as 50 melhores do mundo: Odontologia (15ª posição); Ciências do Esporte (20ª); Arquitetura (28ª); Arte & Design (31ª); Engenharia de Minérios e Minas (33ª); Agricultura e Silvicultura (36ª); Línguas Modernas (42ª); Antropologia (46ª); Ciência Veterinária (47ª); e Direito (50ª).
US News
No ranking das Melhores Universidades Globais, divulgado pela editora norte-americana US News no dia 30 de outubro, a USP subiu cinco posições em relação ao ano passado, passando da 153ª para a 148ª colocação. A editora também elabora um ranking regional, no qual a USP aparece como a primeira universidade da América Latina, seguida pela PUC Chile e pela Unicamp.
No rol das instituições brasileiras, a USP lidera a classificação, seguida pela Unicamp, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de São Paulo, Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Federal do ABC (UFABC).
A avaliação considera 1.250 instituições de 75 países e tem como base os dados e métricas do Clarivate Analytics InCites (antiga Thomson Reuters), ferramenta on-line de avaliação de pesquisa personalizada e baseada em citações, que permite realizar análises de produtividade científica e comparação de resultados com parceiros no mundo inteiro.
A US News elabora ainda uma classificação em 22 áreas de conhecimento. Em relação ao ano passado, 14 áreas da USP avaliadas subiram nesse ranking: Ciências Agrícolas (passou do 7º para o 6º lugar), Biologia e Bioquímica (da 80ª para a 78ª colocação), Química (da 174ª para a 156ª posição), Medicina Clínica (da 120ª para a 97ª), Ciências da Computação (da 159ª para a 156ª), Meio Ambiente e Ecologia (da 74ª para a 65ª), Geociências (da 121ª para a 114ª), Imunologia (da 85ª para a 75ª), Microbiologia (da 50ª para a 37ª), Biologia Molecular e Genética (da 118ª para a 103ª), Neurociência e Comportamento (da 125ª para a 117ª), Farmacologia e Toxicologia (da 41ª para a 36ª), Zootecnia (da 34ª para a 28ª) e Ciências Espaciais (da 136ª para a 135ª).
Seis áreas registraram queda: Engenharia (da 201ª para a 207ª posição), Ciências dos Materiais (da 189ª para a 196ª), Matemática (da 39ª para a 47ª), Física (da 83ª para a 91ª), Psiquiatria e Psicologia (da 80ª para a 91ª) e Ciências Sociais e Saúde Pública (da 150ª para 178ª).
Duas áreas da USP não foram classificadas: Artes e Humanidades e Economia e Negócios.
