Normalmente, os cães são os animais utilizados na Terapia Assistida por Animais. A vantagem desse método consiste no fato de o paciente estar mais receptivo aos tratamentos que têm de ser realizados. Muitas vezes, as crianças e adolescentes estão fazendo quimioterapia ou sofreram algum acidente onde há perda de membros, ou até mesmo enfrentam problemas com bullying, dificuldades de aprendizado e outros conflitos pelos quais ela se fecha para o mundo exterior e não quer expor seu problema. O animal age como um intermediário entre o terapeuta e o paciente, amenizando as apreensões, liberando a tensão existente no tratamento. O animal age como um mediador social.
O método e a descoberta da eficiência no uso de animais para recuperação de doentes, segundo a médica Marisol Sendin, pediatra e psicoterapeuta da infância e adolescência do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, surgiram na Primeira Guerra Mundial, quando as enfermeiras perceberam que civis e soldados eram muito mais receptivos aos tratamentos quando havia animais por perto. O Instituto de Psiquiatria da USP utiliza o método desde o início do ano 2000, quando houve sua introdução no Ambulatório de Transtornos do Espectro Autista, e, a partir daí, o trabalho de terapia assistida por cães foi ampliado a outros setores.
Ouça a matéria completa no link acima com a repórter Simone Lemos.