O agronegócio brasileiro, todo mundo sabe, é vigoroso. Não foi atingido pela crise econômica dos últimos anos e, ainda, foi forte o suficiente para garantir o superávit na balança comercial brasileira.
Mas o setor é altamente dependente do dólar, moeda que precifica as commodities e que afeta a importação de insumos. Em época de alta excessiva da moeda norte-americana, como a que vivemos agora, os riscos são grandes. Imagine um produtor precisando importar fertilizantes por R$ 3,70 ou R$ 4 para cada dólar e no ano que vem exportar sua produção com o dólar mais equilibrado, valendo R$ 3,10 ou R$ 3,20.
O professor Mauro Osaki, do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP em Piracicaba e pesquisador do Cepea, analisou a questão. Para ele, a variação do dólar pode trazer ou não benefícios ao setor agropecuário. Ouça a entrevista no link acima.