Liberação de pesquisas com células-tronco embrionárias comemora dez anos

Há dez anos, Supremo decidiu que as pesquisas com células-tronco não violam o direito à vida e a dignidade da pessoa humana

 23/05/2018 - Publicado há 6 anos

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Na nova edição de Decodificando o DNA, a geneticista Mayana Zatz, professora do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências (IB) da USP, relembra os dez anos desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que as pesquisas com células-tronco embrionárias não violam o direito à vida, tampouco a dignidade da pessoa humana. As células-tronco, explica a professora, são células que ainda não passaram pelo processo de diferenciação celular, possuem a capacidade de se dividir, dando origem a duas células semelhantes às originais, e podem se diferenciar e se especializar em diversos tipos celulares.

Em maio de 2008, seis ministros decidiram que o artigo 5º da Lei de Biossegurança não merecia reparo. Apesar disso, comenta Mayana, os transplantes de células-tronco embrionárias ainda não existem. “Ainda estamos na fase de pesquisa”, afirma ela.  Para a professora, o segredo para dominar essa tecnologia é entender em detalhes como funciona essa diferenciação.

Ouça mais no áudio acima.


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