Na nova edição de Decodificando o DNA, a geneticista Mayana Zatz, professora do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências (IB) da USP, comenta a aprovação da comercialização direta aos consumidores de um dispositivo que testa, em amostras de saliva, mutações genéticas associadas ao câncer de mama e ovário pela agência equivalente à Anvisa, dos EUA, o FDA.
“O risco de uma mulher que viva uma longa vida de ter um câncer de mama é de um em dez. E 90% dos casos não são hereditários, ou seja, não são transmitidos de geração em geração ”, diz Mayana, ao explicar que o teste, vendido pela empresa 23andMe, detecta mutações conhecidas nos genes BRCA 1 e 2. Para a professora, mesmo que o teste não ache nenhuma mutação nos genes analisados, o risco continua o mesmo, já que existem centenas de mutações que podem ser responsáveis pelo câncer de mama.
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