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A sexta edição da Campanha Contra Febre Maculosa teve início no último fim de semana com ações no Campus Luiz de Queiroz, em Piracicaba, São Paulo, e as atividades continuam até o fim do mês nos dias 13 e 14, 20 e 21, 27 e 28 de julho. A iniciativa teve início em 2016 e já atraiu mais de 10 mil pessoas interessadas em obter informações e orientações sobre a doença. A campanha acontece anualmente nos finais de semana do mês de julho, período de férias escolares, quando o campus recebe mais visitantes, com atividades em todos os finais de semana no horário das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas.
Realizada pela Comissão Técnica Permanente de Prevenção e Controle da Febre Maculosa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), a ação consiste em alertar para os riscos da presença do carrapato-estrela em áreas afastadas e também de grande circulação. A barraca da campanha fica disponível no gramado ao lado esquerdo do Edifício Central. Uma equipe de 15 alunos de graduação e pós-graduação da Esalq, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena/USP), Faculdade de Tecnologia de Piracicaba (Fatep) e Faculdade de Medicina Veterinária de Americana, é especialmente treinada para atender os visitantes.
“A equipe que atende os visitantes está preparada para responder dúvidas sobre a doença e a forma como a administração no Campus Luiz de Queiroz mantém as áreas indicadas para lazer livres de carrapatos. Dessa forma, convidamos a população que venha fazer uma visita e desfrutar de uma das mais belas paisagens de área verde em segurança, um cartão postal da cidade de Piracicaba”, declarou Carlos Alberto Perez, um dos coordenadores da Campanha.
Os sintomas da febre maculosa se manifestam com dores nas articulações, cansaço, febre alta e manchas vermelhas pelo corpo.
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Referência no combate ao carrapato
O campus Luiz de Queiroz se tornou referência no combate ao carrapato-estrela depois que o campus teve um óbito pela doença, há 20 anos, na área da fazenda experimental do Areão.
Marcado pela presença da fauna silvestre, o campus que abriga 3.825,4 hectares e representa 49% da área total da USP tem mais de 20 espécies de animais, entre eles a capivara, o sagui, a onça-parda, o cachorro-do-mato, o gambá, o teiú e uma variedade de aves. Ao mesmo tempo, circula diariamente um público de cerca de 5 mil pessoas, entre estudantes e funcionários da Universidade, além da comunidade local e da região que visitam o campus como opção de lazer e turismo.
Em 2003, foi realizado o mapeamento da infestação na região e desenvolvidas metodologias com base agronômica para controle do carrapato-estrela. Hoje o campus está completamente mapeado, com áreas de tolerância zero, como o gramado na frente do prédio principal, que recebe o público aos finais de semana.
Atualmente também há uma comissão que dá suporte a todas as ações preventivas e uma equipe engajada no controle e monitoramento que divulga um boletim mensal com informações para os usuários do campus. A campanha de esclarecimento sobre a febre maculosa, que ocorre nos finais de semana do mês de julho, faz parte das ações de informação ao público.
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Com informações de Alicia Nascimento Aguiar, da Divisão de Comunicação da Esalq USP