O professor Arbix lembra serem altos os custos que envolvem o ChatGPT ou linguagens semelhantes. “São os chamados grandes e modelos de linguagem. Isso é para pouca gente, esse tipo de atividade é para poucos países, para poucas empresas e para poucas universidades.” De resto, é muito grande o fosso existente entre a China, os Estados Unidos, países que estão na vanguarda da inteligência artificial, e o resto no mundo. “O desequilíbrio e essas desigualdades aumentam o tempo todo, basicamente em função dessas novas tecnologias. É um ponto para a gente ficar muito ligado, tem implicações muito fortes para as empresas, para o mundo dos negócios, para a academia, para as atividades de pesquisa, para o sistema educacional como um todo e, ao mesmo tempo, para o desenvolvimento dos nossos países. Nós não precisamos de tecnologias que reproduzam o aumento das desigualdades já existentes, pelo contrário, precisamos de tecnologias que nos ajudem a diminuir as desigualdades.”
Observatório da Inovação
A coluna Observatório da Inovação, com o professor Glauco Arbix, vai ao ar quinzenalmente, terça-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
.