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Em sua coluna desta semana, João Paulo Lotufo externa duas preocupações. A primeira tem a ver com a festa de Momo e o abuso de bebidas alcoólicas, “num país onde o uso do álcool não é regulamentado, pode-se beber em qualquer lugar […] parece que não dá para se divertir sem beber, não há controle para venda para menor de idade etc etc”. Lotufo cita o exemplo da Holanda, onde existem multas para quem beber nas ruas ou jogar uma lata de cerveja nos espaços públicos. “Existem regras, e aqui o que nós não temos são regras”. E as consequências, segundo ele, não se fazem esperar. ” São acidentes de carro por pessoas alcoolizadas, brigas, facadas, 50% do que se atende em postos de urgência são pessoas que exageraram na brincadeira”. Lotufo lembra que o controle disso num país onde não há regulamentação no uso de bebida alcoólica está dentro de casa.

A segunda preocupação está ligada ao cigarro eletrônico e a uma reunião da Anvisa, que, a pedido da indústria do tabaco, quer aprovar a venda do produto no País. “Desconhece-se o malefício deste que foi lançado como salvador da pátria para aqueles que não conseguem parar de fumar”, adverte Lotufo. “O problema é que o cigarro eletrônico está sendo lançado para a juventude e a comercialização importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidos no Brasil desde 2009; em Julho de 2022, por votação unânime, a Anvisa aprovou o relatório que manteve a proibição,  importação e propaganda dos dispositivos eletrônicos para fumar”.

O colunista conclui com outra advertência: “Vamos abrir os olhos, porque esse é mais um fator que nos preocupa, estamos criando uma geração de dependentes de nicotina através do cigarro eletrônico. Isso vai aumentar muito as doenças relacionadas à dependência de nicotina. Cigarro eletrônico tem produtos cancerígenos e ele não deve ser utilizado pela nossa família. A família que fuma aumenta em 50% a chance de álcool e drogas na sua geração”.

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