Observando os sinais positivos em relação ao desenvolvimento sustentável, o professor José Eli da Veiga destaca o comportamento do meio empresarial. “Ultimamente, os avanços podem ser detectados, por incrível que pareça, no âmbito das empresas”, diz. O colunista destaca que a sustentabilidade tem um triplo significado. “Primeiro, ela surgiu como um valor. Hoje, já existe a ciência da sustentabilidade e, além disso, as políticas públicas, num sentido amplo, abrangem ações autônomas da sociedade civil, como regras, regulamentações e ações de governos”, descreve.
Mas, nesta semana, dois fatos chamaram a atenção de Eli da Veiga. Uma das maiores empresas de seguros do mundo, a Swiss Re, divulgou um novo índice que permite a ela classificar todos os países do mundo pelo grau de degradação ambiental. Foi constatado que em um terço do planeta a situação é praticamente irreversível. “Mas há países, como o Brasil, que passam por um processo totalmente contrário à sustentabilidade, e, por possuir recursos naturais e ecossistemas vastos, até saem bem na foto”, diz o professor. Em contrapartida, países pequenos como Israel se saem muito mal. O outro fato destacado pelo colunista é que o banco HSBC anunciou que será neutro em carbono em pouco tempo. “Após ter sido pressionado, o banco deverá fixar essa neutralidade para 2050”, conta Eli da Veiga.
Ouça no player acima a íntegra da coluna Sustentáculos.
Sustentáculos
A coluna Sustentáculos, com o professor José Eli da Veiga, vai ao ar quinzenalmente quinta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção na Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
.