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A Olimpíada Mirim de Matemática, essa disciplina tão amada quanto odiada, é o tema da coluna desta semana do professor Glauco Arbix. A competição está aberta para crianças do segundo ao quinto ano do ensino fundamental. Vale lembrar que, no Brasil, já existe, desde 2005, nas escolas públicas, a Olimpíada Brasileira de Matemática, a qual congrega mais de  18 milhões de estudantes de 55 mil escolas, abrangendo praticamente todos os municípios brasileiros. No entanto, as crianças não podiam participar da mesma, o que não deixava de ser um problema, já que a relação das crianças com a matemática se dá desde a mais tenra idade. “Há várias pesquisas mostrando que as crianças gostam da matemática quando entram na escola, mas já no quinto ano do primário essa porcentagem cai pela metade”, por uma série de razões. A Olimpíada Mirim vem apenas contribuir para alterar esse quadro.

De acordo com Arbix, pouco se faz sem a matemática, de modo que essa é uma questão-chave para o Brasil. “A nova onda de tecnologia que a gente está vivendo é muito baseada em estatísticas e modelos matemáticos.” Ele cita, como exemplo, a Inteligência Artificial, “que tem uma atividade intensa de matemática”. Ocorre, porém, que o País tem uma carência de bons matemáticos e bons estatísticos. Por isso, diz o colunista, a Olimpíada Mirim de Matemática é uma iniciativa extremamente importante como forma de ajudar no desenvolvimento do Brasil. Mais importante: “Ajuda a envolver as crianças, desenvolver esse amor pela matemática, que é fundamental para que elas não abandonem e não deixem de lado uma disciplina tão nobre quanto a matemática, que está presente em todas as outras”.

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