A crise no preço dos combustíveis afeta a mobilidade da cidade

A colunista diz que o “combo de crise só piora com o aumento do combustível, e a promessa de substituição de 6.200 ônibus até 2024 continua no papel”

 17/03/2022 - Publicado há 2 anos
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A situação do transporte coletivo, que já vivia uma crise com a perda de passageiros e com tarifas altas, agora enfrenta o mais novo desafio, que foi o aumento do diesel. Uma situação explosiva para empresas, mas principalmente para os usuários, já que muitos convivem com a falta de emprego fixo e dependem dos chamados “bicos”.

Vale destacar que, durante a pandemia, muitas empresas entraram em colapso porque usam um modelo de concessão, no qual a tarifa remunera a empresa, que também exige subsídios públicos para continuar operando. Pesquisa recente do Idec mostra que 122 municípios subsidiaram as concessionárias de ônibus, sem pedir contrapartida para essas empresas.

E, no meio desse modelo “falido”, estão os usuários. Talvez este seria o momento de mudar a matriz energética e encerrar com essa dependência de gasolina e diesel, valendo-se de um modelo de transporte limpo e sustentável, sem poluir o meio ambiente.


Cidade para Todos
A coluna Cidade para Todos, com a professora Raquel Rolnik, vai ao ar quinzenalmente quinta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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