As chances são altas de que você, quando pensa em meteorologia, associe imediatamente com “o rapaz ou a moça do tempo”. Essa é a parte visível da área, presente na grande maioria dos jornais televisivos. Mas existe muito mais sobre a previsão do que avisar espectadores se é para sair com guarda-chuva ou não.
O meteorologista é um cientista que trabalha com física aplicada, o que significa ter um grande domínio sobre as teorias da Física e usá-lo para fazer previsões nos mais diversos campos. A área envolve estudar a atmosfera da Terra, as causas das variações climáticas e os fenômenos naturais, ou seja, todas aquelas dinâmicas de temperatura do ar e da pressão atmosférica, e tudo que envolve vento, umidade, formação de nuvens e precipitações. Cada vez mais, o profissional da meteorologia é visto como um cientista de dados por sua capacidade de trabalhar com grandes quantidades de informação.
O curso de Bacharelado em Meteorologia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP foi criado em 1977. Foram centenas de profissionais formados desde então. A duração ideal do curso é de 10 semestres, com aulas ministradas por professores do IAG, do Instituto de Física (IF), do Instituto de Matemática e Estatística (IME) e do Instituto Oceanográfico (IO) da USP.
No episódio de estreia do podcast Jornal da USP+, conversamos com os professores Rachel Albrecht, Marcia Yamasoe e Ricardo Camargo, que contam não apenas a rotina do curso para os ingressantes, mas suas próprias experiências na hora de escolher a meteorologia. Além disso, entrevistamos Jessé Stênico, atualmente aluno da graduação no IAG e a ex-aluna, hoje profissional atuante na área, Samanta Martins, autora de um blog com informações e curiosidades sobre a área: meteoropole.com.br.
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Ficha técnica
Reportagem: Denis Pacheco, Luiza Caires e Pedro Teixeira
Edição: Denis Pacheco, com colaboração de Rafael Simões