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Diversas são as formas farmacêuticas e tipos de medicamentos para os diferentes tratamentos de saúde. Comprimidos, injeções, cremes e supositórios estão entre as formas mais conhecidas, mas existem outras, como os óvulos vaginais. Nesta edição do Pílula Farmacêutica a acadêmica Kimberly Fuzel, orientada pela professora Regina Andrade da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, traz mais informações sobre os óvulos vaginais.
O que é e para que serve o óvulo vaginal?
O óvulo vaginal é uma “preparação sólida parecida com o supositório que traz medicamentos na sua composição e é administrado por via vaginal”, conta Kimberly. Essa via pode ser usada para medicamentos de efeito local, como espermicidas e microbicidas, e também de efeito sistêmico, já que “a parede vaginal é rica em vasos sanguíneos, o que facilita a absorção e a ação do medicamento”.
Além do princípio ativo, o óvulo é composto de bases aquosas, oleosas e emulsificantes, além de antioxidantes e conservantes e serve para “veicular medicamentos” como antibióticos, antifúngicos, hormônios e probióticos. São usados para tratar infecções vaginais, secura vaginal e fazer reposição da flora vaginal.
Como usar o óvulo vaginal
Kimberly alerta para a importância da higienização das mãos antes da aplicação do óvulo, que pode ser realizada com o aplicador que alguns medicamentos trazem em sua própria embalagem. Na ausência do aplicador, pode-se usar o dedo, sempre tomando cuidado para o tempo de contato com as mãos para não derreter o óvulo.
Segundo a acadêmica, é preferível a aplicação noturna do medicamento, imediatamente antes de deitar, garantindo a permanência do óvulo no lugar correto pelo tempo necessário para sua absorção. Em caso de dúvidas, a leitura da bula pode ajudar a entender melhor a forma de utilização.
Coordenação: Rosemeire Talamone