Os cigarros eletrônicos têm caído no gosto dos jovens. Atualmente, surge como alternativa ao cigarro de papel, que funciona à base de combustão, enquanto o dispositivo é alimentado por bateria de lítio. O vapor liberado surge do aquecimento de um líquido, que libera doses de nicotina ao usuário.
Por ser à base de vaporização, muitos usuários veem o cigarro eletrônico como uma alternativa menos nociva, porém, diversos profissionais da área de saúde têm questionado a toxidez do aparelho. Os modelos são variados e alguns até recarregáveis via USB, além disso há também os saborizados. Nos EUA, os usuários de cigarro eletrônico ainda no ensino médio já somam mais de 5 milhões, segundo a FDA (Food and Drug Administration). O aparelho é polêmico e divide opiniões. No Brasil, a comercialização é vedada pela Anvisa.
Kimberly Fuzel adverte que o usuário de nicotina se expõe a mais de três mil substâncias no fumo não queimado e mais de quatro mil na fumaça do tabaco. Essas substâncias “deixam as defesas do organismo enfraquecidas, favorecendo diversas doenças, principalmente as doenças pulmonares, cardiovasculares e até mesmo diferentes tipos de câncer”, afirma.
No Pílula Farmacêutica desta semana, a acadêmica Kimberly Fuzel, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP em Ribeirão Preto, fala sobre os vaporizadores, ou cigarros eletrônicos.