Mosaicos Culturais #21: O futuro não demora para a música de rua do BaianaSystem

Ouvintes da Rádio USP podem sintonizar os beats, agogôs e caxixis do BaianaSystem e da Orquestra Afrosinfônica, que ecoavam nos fones de ouvido de Mariah, estudante de Regência na USP

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 Publicado: 14/05/2024
Mosaicos Culturais - USP
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Mosaicos Culturais #21: O futuro não demora para a música de rua do BaianaSystem
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O BaianaSystem é uma banda criada em 2009, em Salvador, Bahia, idealizada e liderada pelo guitarrista Roberto Barreto. A banda é formada por Marcelo Seco (baixo), Russo Passapusso (vocais), Chico Corrêa (efeitos, programação e dubs) e Wilton “Batata” Bacelar (percussão). No ano em que completou 10 anos, o BaianaSystem lançou seu terceiro disco de carreira, “O Futuro Não Demora”, em parceria com a Polysom e o selo Máquina de Louco. A banda ganhou o prêmio de melhor álbum de rock ou música alternativa em língua portuguesa no Grammy Latino de 2019 e foi eleita uma das 25 melhores bandas brasileiras do primeiro semestre de 2019 pela Associação Paulista de Críticos de Arte.

Álbum O Futuro Não Demora (2019). Selo Máquina de Louco. Capa por Filipe Cartaxo e Filipe Bezerra


O Futuro Não Demora
é um álbum com muitas participações e colaborações em todos os níveis, e traz uma narrativa que nos leva por um fio condutor com início, meio e fim. A primeira faixa chama-se Água, a última Fogo, e temos a Melô do Centro da Terra, faixa que marca o meio da história, dividindo o álbum em lado A e B, Água e Fogo, representando elementos vitais para o entendimento dessa obra e suas ramificações. O álbum também conta com faixas produzidas por parceiros como Dudu Marote e o DJ, produtor e compositor João Meirelles, músico integrante do grupo desde 2012.

Essas duas faixas, Água e Fogo, remetem ao início do trabalho de criação e composição, que são partes de uma sinfonia que começou a ser escrita juntamente com o maestro Ubiratan Marques (Bira), regente da Orquestra Afrosinfônica, que tem grande participação no disco, compondo, tocando e fazendo arranjos.

Música urbana de Salvador

O BaianaSystem é um projeto musical formado com o objetivo de encontrar novas possibilidades sonoras para a guitarra baiana, instrumento criado em Salvador (Bahia) nos anos 1940 e que foi responsável pela criação do trio elétrico. O nome vem da junção de “guitarra baiana” com “sound system” – sistemas de som criados e popularizados na Jamaica. A banda faz uma fusão da música jamaicana com ritmos afro-brasileiros e latinos, especialmente afoxé, ijexá e samba-reggae. Além disso, mistura elementos como ska, MPB, rock, dancehall, afrobeat, pagode baiano, pagodão, cumbia, chula, dub, cabula, kuduro, samba duro, cantiga de roda, música eletrônica, entre outros estilos.

Ao som de Fogo, com a banda BaianaSystem e a Orquestra Afrosinfônica Mariah Costa Cavalieri Brito, estudante de Regência no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP, participou da enquete do programa Mosaicos Culturais – Ouça o Que os Estudantes Ouvem, da Rádio USP. Mariah anda ouvindo a onda do eletropop misturada aos nossos ritmos.

Ouça o podcast no link acima.

O objetivo do programa é dar voz aos estudantes da USP por meio de entrevistas sobre gostos e percepções musicais. Este podcast reproduz o programa Mosaicos Culturais – Ouça o Que os Estudantes Ouvem, transmitido nos dias 13 e 14 de maio de 2024.


Mosaicos Culturais
Ouça o que estudantes ouvem

Estudantes da USP podem participar de Mosaicos Culturais. Basta gravar um áudio respondendo à pergunta “O que você anda ouvindo?” e enviá-lo para a Rádio USP pelo WhatsApp (11) 97281-5789.
Mosaicos Culturais
vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h e às 16h na Rádio USP (93,7 MHz, em São Paulo, e 107,9 MHz, em Ribeirão Preto), e ainda via internet, através do site da emissora no link jornal.usp.br/radio/. É possível também sintonizar a versão podcast pela internet em jornal.usp.br/podcasts/ Todos os episódios de Mosaicos Culturais – Ouça o Que os Estudantes Ouvem estão disponíveis na página de seu arquivo neste link.

Apresentação e edição: Caroline Kellen
Identidade sonora e produção: Bruno Torres
Supervisão: Magaly Prado

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