Momento Sociedade #15: Programação de semáforo pode reduzir tempo de viagens em 30%

O pesquisador José Luiz Portella, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, discorre sobre a devida utilização dos semáforos. Portella esclarece que a Prefeitura deve focar na sincronização dos semáforos do centro expandido. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) discute a questão desde 1997. Em 2018, houve um edital de privatização da rede semafórica. No entanto, nenhuma solução foi dada até o momento

 22/10/2019 - Publicado há 5 anos
Momento Sociedade - USP
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Momento Sociedade #15: Programação de semáforo pode reduzir tempo de viagens em 30%
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O Momento Sociedade desta semana, com o pesquisador José Luiz Portella, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, é uma conversa sobre o sistema semafórico da cidade de São Paulo.

Os semáforos são reguladores do fluxo de veículos, eles disciplinam o tráfego ao sinalizar quem pode passar e quando essa passagem é permitida. Portella esclarece que os semáforos não são uma ferramenta pontual, ou não deveriam ser. A programação semafórica serve, entre outras coisas, para sincronizar um conjunto de semáforos, com o objetivo de regular o tráfego de determinada região.

O pesquisador conta que a sincronização de semáforos na cidade de São Paulo é desastrosa. “É comum que o semáforo posterior ‘feche’ após você ser liberado, resultando em filas enormes”, relata. Segundo Portella, a devida programação dos semáforos pode reduzir o tempo de viagem de 15% a 20%. Se combinado com outras medidas de engenharia de tráfego, mais o devido cuidado com o pavimento, esse porcentual pode chegar a 30%.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) discute a questão desde 1997. Em 2018, houve um edital de privatização da rede semafórica. No entanto, nenhuma solução foi dada até o momento.


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