Um transplante de medula óssea é a substituição de uma medula doente ou ineficaz por uma saudável, de um doador compatível, com o objetivo de que novas células sanguíneas sejam fabricadas.
Quando um doador compatível é encontrado, ele deve passar por uma pequena e rápida cirurgia com o uso de anestesia, onde são feitas de quatro a oito punções nos ossos da bacia. São tirados 15 mililitros de medula por cada quilo do doador. A doação da medula não oferece nenhum risco e o doador tem alta no dia seguinte.
Existe outro método de coleta de medula, chamado aférese. Nesse método, o doador toma um medicamento durante cinco dias, o qual estimula a produção de células-tronco circulantes no sangue. Depois desses dias, o indivíduo faz uma doação por meio da máquina de aférese, que tira o sangue, separa as células-tronco e devolve o restante para o doador.
As células precursoras de medula óssea, encontradas no cordão umbilical, também são outra fonte de doação. Quando um bebê nasce, o cordão umbilical é cortado e lacrado com uma pinça e o sangue que permaneceu ali dentro é drenado para uma bolsa de coleta. Esse sangue coletado vai para um laboratório e então as células-tronco são separadas, preparadas e congeladas, podendo ficar armazenadas por muitos anos nos Bancos Públicos de Sangue e Cordão Umbilical.
Para ser um doador, é necessário ter entre 18 e 55 anos, estar em bom estado de saúde, não ter nenhuma doença infecciosa como HIV, hepatite e também não apresentar histórico de câncer, doenças do sangue e imunológicas.
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