Crescimento e transformação foram os motes das posses dos diretores no interior

 31/03/2010 - Publicado há 14 anos
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O dia 22 de março foi marcado pelas cerimônias de posses de diretores em dois campi da USP. Às 11h, no Espaço Cultural do Campus de Ribeirão Preto, aconteceu a cerimônia de posse do diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP), Sérgio de Albuquerque; e às 17h, foi a vez do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) empossar o seu novo diretor, Antonio Vargas de Oliveira Figueira, em evento realizado no Anfiteatro "Prof. Dr. Admar Cervellini", no campus "Luiz de Queiroz",

em Piracicaba.

(da esquerda para direita) O novo diretor da FCFRP, Sérgio de Albuquerque, discursa em sua posse; a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Maria Arminda do Nascimento Arruda; o pró-reitor de Pós-Graduação, Vahan Agopyan; a reitora da USP, de 2005 a 2009, Suely Vilela; o reitor da USP, João Grandino Rodas; o pró-reitor de Pesquisa, Marco Antônio Zago; o ex-diretor da FCFRP,  Augusto César Cropanese Spadaro; e o secretário geral Rubens Beçak

“Oportunidade , ética e crescimento”

Essas foram as palavras que nortearam o discurso do novo diretor da FCFRP, Sérgio de Albuquerque, na USP há quase 21 anos e, desde janeiro na gestão da Unidade. Ele citou a frase do primeiro-ministro do Reino Unido, Winston Churchill (1874-1965), “O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade”, para explicar as motivações que o levaram a se candidatar ao cargo de diretor. Albuquerque ressaltou que a ética será fundamental em sua gestão. Um dos seus objetivos é transformar a FCFRP em um dos maiores centros de ensino e pesquisa na área de farmácia do Brasil e buscar parcerias para o desenvolvimento dos projetos e atividades de cultura e extensão. Ele afirmou também a intenção de colaborar com o crescimento da Unidade e contar com o apoio de todos nesta empreitada. “O crescimento de toda a Unidade passa pela boa convivência entre todas as categorias, professores, alunos e funcionários, fazendo com que assim, a Faculdade cresça em todas as áreas, no ensino, pesquisa e extensão”. “O diretor deu o mote desta cerimônia e de toda a Universidade, ao falar que se pautará pela ética”, destacou o reitor da USP, João Grandino Rodas. O reitor afirmou a importância da dedicação dos docentes da USP ao ensino e à pesquisa, como uma das características de qualidade da Universidade. Sobre o crescimento da FCFRP, disse que a Unidade “caminha a passos largos para o seu centenário”, a ser comemorado no ano de 2023. No final, houve a apresentação musical de docentes e alunos do curso de Música de Ribeirão da Escola de Comunicação e Artes (ECA), sob a regência de Silvia Cabrera Berg, coordenadora do curso, além da entrega do I Prêmio Olivier Toni ao aluno do curso de música, Robson Fonseca Ferreira. O prêmio, que homenageia o professor emérito da ECA que ajudou a implantar os cursos de artes na Universidade, é concedido ao aluno que reúne características consideradas essenciais para um bom desempenho profissional artístico e acadêmico na área musical.Descentralizar a administração e transformar o Cena em Unidade plena da USPSão os planos do diretor Figueira para o Instituto Especializado

(da esquerda para direita) O diretor do Cena, Antônio Vargas de Oliveira Figueira,cumprimenta o ex-diretor do Instituto, Virgílio Franco do Nascimento Filho, em cuja gestão Figueira foi vice-diretor                      

“Com sua grande capacidade de negociação, obteve a expansão da área física do CENA, encerrando pendências antigas, o que permitirá a implantação do novo Plano Diretor do Espaço Físico proposto pela competente equipe da Coordenadoria do Espaço Físico da USP”, lembra Figueira sobre o ex-diretor Nascimento Filho.

Em sua cerimônia de posse, o novo dirigente do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena), Antônio Vargas de Oliveira Figueira, elencou as suas metas para os próximos quatro anos; falou sobre a estrutura e a produtividade do Instituto especializado, que, segundo ele, “demonstram a maturidade institucional em concordância com os pressupostos da USP”, e por isso, apoia a proposta de “transformação dos Institutos Especializados

em Unidades Plenas”. Segundo o diretor, o Cena conta atualmente com 135 funcionários, 37 docentes, que possuem alta produtividade científica, atestada pelo número significativo de bolsistas de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – 89% dos docentes são bolsistas; e por ter cinco membros na Academia Brasileira de Ciências. Figueira disse que a ciência gerada intramuros deve reverter em inovação para a sociedade, “O Cena pode e deve contribuir no estabelecimento e conhecimento na área de minimização de impactos ambientais”, ressalta. 

 Metas

Em seguida, expôs as suas principais metas à frente do Cena. “Descentralizar a administração, rever o Plano Diretor de Pesquisa e elaborar um Plano Diretor de Ensino em graduação e em pós-graduação; incrementar a interação e colaboração do Cena com outras Unidades da USP, com instituições nacionais, universidades e entidades internacionais; estimular o crescimento de laboratórios multi-usuários e core facilities. Incentivar ações de inclusão social e de voluntariado, buscando a melhoria na qualidade de vida da nossa comunidade”, elencou.O reitor da USP, João Grandino Rodas, destacou que o Cena tem de “saber utilizar a energia nuclear para pesquisa e seus conhecimentos”, pois ela é muito importante nos tempos atuais. “Sempre entendi que Institutos Especilizados fossem um estágio, noviciado para se tornar uma Unidade. Para que assim, estes Institutos possam participar mais ativamente da Universidade. E o Cena está preparado, pronto para se tornar uma Unidade”, declarou o reitor sobre a vontade do novo diretor do Cena.

No encerramento, aconteceu a apresentação do grupo vocal do Coral Luiz de Queiroz. 

(Fotos: Ernani Coimbra) 


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