Esalq teve a melhor Semana de Recepção aos Calouros de 2017

A Escola Politécnica e a Faculdade de Odontologia de Bauru também receberam o Troféu Recepção Legal

 24/11/2017 - Publicado há 7 anos     Atualizado: 29/11/2017 às 10:36
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O diretor da Esalq, Luiz Gustavo Nussio (esquerda), e o reitor Marco Antonio Zago – Foto: Cecília Bastos/USP Imagem

Com uma programação repleta de palestras, visitas, atividades culturais, arrecadação de donativos e oficinas socioambientais, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) foi a vencedora do prêmio Semana de Recepção aos Calouros de 2017. A Escola Politécnica (Poli) ficou em segundo lugar e a Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), em terceiro.

As três unidades vencedoras receberam o Troféu Recepção Legal. Também foram conferidas menções honrosas a todas as unidades que participaram da premiação, enviando os relatórios das atividades que foram desenvolvidas durante a Semana.

“É um privilégio para a Esalq receber este reconhecimento, e compartilho isso com todos os docentes, alunos e funcionários que se esmeraram durante aquela semana para passar aos nossos calouros a mensagem de que, mais do que a formação técnica, nós estamos buscando a formação de cidadãos – e isso começa já no primeiro dia em que eles chegam à nossa casa”, afirmou o diretor da Esalq, Luiz Gustavo Nussio.

O Troféu Recepção Legal foi concebido pelo professor do curso de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicações e Artes, Dorinho Teixeira – Foto: Cecília Bastos/USP Imagem

Além da placa de Semana de Recepção de Calouros 2017, a Esalq também recebe um prêmio no valor de R$ 4 mil, para a aquisição de equipamentos de informática para o uso dos alunos de graduação, e passa a abrigar, por um ano, a escultura itinerante da artista plástica Carmela Gross, especialmente criada para simbolizar os princípios acadêmicos da Universidade que são difundidos durante a Semana de Recepção aos Calouros: humanismo, excelência, universalismo e solidariedade.

Concedido anualmente pela Pró-Reitoria de Graduação, o prêmio homenageia a unidade e o centro acadêmico que organizaram a melhor programação para a Semana de Recepção aos Calouros, que marca o início do ano letivo na Universidade. Neste ano, a semana aconteceu entre os dias 6 e 10 de março, com a campanha Vamos comemorar juntos, reforçando que a violência não faz parte da recepção e que ninguém pode obrigar o calouro a fazer algo que ele não queira.

Semana de Recepção aos Calouros

Instituída em 1998, a Semana de Recepção aos Calouros foi criada com o objetivo de incentivar as unidades a promoverem uma melhor integração entre alunos novos e veteranos. Ela acontece na primeira semana do ano letivo, quando as aulas regulares são substituídas por atividades como gincanas, oficinas, palestras, campanhas educativas e ações sociais.

De acordo com o pró-reitor de Graduação, Antonio Carlos Hernandes, em 2017 não foi registrada nenhuma denúncia de agressão ou constrangimento a calouros nos canais de atendimento da Pró-Reitoria: o chat, o Disque-Trote e os escritórios. “Esse sucesso foi alcançado graças ao empenho das Comissões de Graduação, que, em todos esses anos, desenvolvem o trabalho fundamental de criar a consciência de que nenhuma agressão (verbal, física ou qualquer outra que seja) deve ser tolerada”, afirma Hernandes. O pró-reitor também reforça que é necessário que o trabalho tenha continuidade, para que o sucesso obtido neste ano se repita.

O reitor Marco Antonio Zago iniciou seu discurso dizendo que a Semana de Recepção aos Calouros é um dos programas mais bem-sucedidos da Universidade e que é um emblema do Conselho de Graduação da USP.

“Esta é, possivelmente, a última vez que terei a oportunidade de participar como reitor de um Conselho de Graduação. Durante toda a minha gestão, falou-se muito em crise financeira – o que era imprescindível na ocasião, porque, sem dinheiro para pagar os salários, nós teríamos fechado as portas. Porém, o que fizemos de realmente importante, de fundamental, foram as mudanças no ensino de Graduação. A primeira mudança foi o grande passo que demos para aumentar a inclusão social na USP. O outro ponto são as mudanças que começaram a ser feitas nos métodos de ensino. Ainda não mudamos completamente, há muita coisa ainda para ser melhorada e isso exigirá, nos próximos anos, um grande esforço, perseverança e bom senso de todos. Mas tenho a certeza de que os novos dirigentes garantirão a continuidade dessa missão que é a mais importante da Universidade”, disse o reitor.


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