Às vezes, se comunicar ou apenas tentar ouvir e entender pode ser fisicamente, mentalmente ou emocionalmente cansativo para crianças. Para avaliar o impacto do esforço de escuta na vida cotidiana, o Programa de Pós-Graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP convida crianças com deficiência auditiva, seus pais ou responsáveis e professores a responderem à escala de fadiga auditiva. Os estudos, em nível de doutorado, são realizados por meio do Laboratório de Acessibilidade Auditiva e Audiologia Educacional e buscam crianças e adolescentes voluntários, de 6 a 17 anos, que tenham perda auditiva. Para participar, basta acessar o link abaixo de acordo com o perfil selecionado.
Escala para os professores: https://forms. gle/M3kUzVDyUNGnFunD6
Escala para os pais: https://forms.gle/ ESLQLm6nztznBPq27
Escala para as crianças de 6 a 9 anos: https://forms.gle/ FVt7Nwo2it3q12VC6
Escala para as crianças de 10 a 12 anos: https://forms.gle/ Fw8rp75QNjFwv9hZ8
Escala para as crianças de 13 a 17 anos: https://forms.gle/ VkSeiPNVdJG6D5zs9
É necessário ler e aceitar o termo de consentimento e assentimento livre e esclarecido. Em seguida, responder ao questionário. Aceitando participar, a conclusão da avaliação levará em torno de 20 minutos. De acordo com os pesquisadores, respondendo a esses questionários o voluntário contribuirá para a validação desse instrumento inédito de avaliação da fadiga relacionada à audição.
“Sabe-se que crianças com deficiência auditiva podem ter dificuldade em compreender a fala em situações de escuta desfavoráveis, como em ambientes ruidosos, reverberantes e/ou quando existe uma distância entre o falante e o ouvinte. Tais situações são muito comuns de serem vivenciadas, principalmente, por crianças em idade escolar. Como consequência do esforço auditivo, podem ser elencados o estresse, a fadiga e os prejuízos no desempenho acadêmico”, informa o grupo de pesquisa.
Partindo da pesquisa amostral, os pesquisadores pretendem compreender o impacto da fadiga relacionada ao esforço de escuta e propor estratégias para minimizar essa fadiga, durante o processo de reabilitação auditiva. Outro objetivo dos estudos é validar a tradução da escala de fadiga Vanderbilt Fatigue Scale (VFS -Peds) para o português brasileiro.
As escalas de fadiga de Vanderbilt foram criadas em laboratórios de pesquisa do Vanderbilt University Medical Center, EUA. Trata-se de um conjunto de questionários projetados para avaliar e identificar as consequências sociais e cognitivas do esforço para escutar em indivíduos com perda auditiva e outras dificuldades baseadas na comunicação.
Mais informações sobre a pesquisa: lcarneiro@usp.br / (27) 99871-4497